quinta-feira, 31 de março de 2011

Eu pensei assim.

Escravos simplesmente escravos.
O filosofo Jean Paul Sartre disse: “Nós somos livres para sermos aquilo que já somos.” Sartre traz a idéia de um homem livre, mas um homem escravo, escravo da sua liberdade, uma liberdade que é irrealizada. O homem não passa de um escravo de sua liberdade. Todo homem tem um espírito livre, ele decide algo na sua vida, e toma direção dela, mas não pode voltar atrás, o que ele decide de si mesmo o escraviza, a liberdade é condicionada a decisão, mas nada o liberta da conseqüências da sua decisão, quem porventura se torna livre da liberdade de mentir ou quem se torna livre da liberdade de dizer a verdade, ou quem se torna livre da liberdade de odiar, ou quem se torna livre da liberdade de amar.
Particularmente a idéia de liberdade não condiz com a realidade do ser em si, quem é livre de si mesmo? Ou quem é livre do desejo de ser? Quem é livre de buscar a verdade? Para os antigos filósofos a liberdade consistia na busca da verdade, mas está busca em algum momento não nos torna escravos dela?
Ser livre é ser limitado a uma condição, a condição de decidir e com isso sofremos as conseqüências do que decidimos, a angustia sempre é gerada por decisões que tomamos, a angustia não é um sentimento de um homem livre, até mesmo a liberdade que eu tenho de pegar um copo de água, é condicionada por leis que me fazem pegar o copo, a fato de poder andar, não me torna livre, a condição ou a lei me ordena que eu ande. Então quem é livre? O fato de você não concordar com está reflexão pode até parecer liberdade, mas a lei que lhe diz que eu estou errado lhe torna escravo da sua posição, eu sou livre para escrever este texto, mas o resultado desta reflexão me torna escravo.                  


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