Muitas pessoas gostam de ter gatos como bichinhos de estimação, são fofinhos, não suja muito, caçam ratos. Sem duvida é um animal muito bom para se criar, principalmente para aqueles que não têm alergia. Para nós é só um animalzinho para se criar, mas o gato é um animal misterioso, é ele que decide á hora de carinho, pois se chamarmos, e ele não quiser, ele não vem, sem falar que é um animal de hábitos noturnos. Pois bem, vamos então falar sobre gatos em algumas culturas e religiões neste artigo.
O gato foi um dos animais mais adorados entre as religiões antigas tanto por sua fecundidade quanto por seus hábitos noturnos, que o tornaram guardião da noite, dos mortos, e dos mistérios da vida e da morte.
Egito: Os gatos eram considerados guardiões do outro mundo, e eram comuns em amuletos. Havia uma deusa chamada Bastet, representada com corpo de mulher e cabeça de gato.
Grecia: Aqui ele é associado à feminilidade, ao amor e ao prazer sexual, atributos de Afrodite e também associado a Artemis, a deusa da casa e da lua.
Roma: O gato esteve ligado a varias deusas. Diana, a caça, governava a fecundidade e a lua, a lenda antiga atribuiu a ela a criação do gato. Venus também era representada como uma gata.
O culto Celta: Na cultura celta a deusa Carridwen tem um elo de com o culto ao gato relativo a fecundidade através de seu filho Taliesin, que em uma de suas encarnações foi descrito como um gato com a cabeça sarapintada.
Escandinávia: Nas lendas Nórdicas Freya deusa do submundo, cuja a carruagem era puxada por dois gatos, que representava as qualidades da deusa, a fecundidade e a ferocidade. Os templos pagãos eram freqüentemente adornados com imagens de gatos. Na Finlândia, havia a crença em um treno puxado por gatos que levava as almas dos mortos.
China: Aqui estatuetas de gatos eram usadas para expulsar maus espíritos, e havia dois tipos de gatos os maus e os bons, que eram facilmente diferenciados porque os maus tinham duas caudas.
Cristianismo: Na era cristã, a “Santa Inquisição” (que de santa não tem nada) o gato passou a ser visto de forma negativa a partir do cristianismo da Idade Media. Essa ligação maligna foi feita justamente porque era um animal que representava os deuses pagãos. Com a Inquisição, tudo que não era da fé católica era do mal e deveria ser queimado na fogueira.
Profissões que tinham ligação com os gatos também foram condenados. As parteiras por exemplo, usavam a deusa Bastet como símbolo e, por isso, foram tachadas de bruxas.
No século 13, o papa Gregorio IX determinou a exterminação de centenas de gatos.
Se você tem um gato, esse bichinho marcou muito a vida religiosa de vários povos, e até nos dias de hoje ele ainda percorre a cultura de muitas sociedades.
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