Ritos de passagem são celebrações que marcam mudanças de status de uma pessoa no seio de uma comunidade. Os ritos de passagem podem ter caráter religioso, por exemplo; cada religião tem seus ritos, sendo parecidos com de outras religiões, ou não.
O termo foi popularizado pelo antropólogo alemão Charles-Arnold Kurr van Gennep no inicio do século XX. Em seus estudos sistemáticos ele concluiu que a maioria dos ritos analisados observava uma seqüência que incluía “separação”, “transição” e “incorporação”. A representação simbólica da morte e da reencarnação presente em tais ritos ilustrava os princípios da reencarnação indispensáveis a qualquer sociedade humana.
Os ritos de passagem são realizados de diversas formas, dependendo da situação celebrada; desde rituais místicos ou religiosos até assinatura de papeis (ou ainda os dois juntos). Os ritos de passagem marcam o momento de transição do individuo onde ele passa a participar na sociedade na qual estava inserido.
Os ritos de passagem fazem parte da vida contemporânea também, nós sempre estamos criando situações que marcam uma passagem da nossa vida, por exemplo o rito de passagem dos calouros em universidade, como se fosse uma recepção para receber os novos estudantes, outro exemplo as festas de despedidas de solteiro, no próprio casamento também nós encontramos tais ritos, sem falar na tão esperada festa de quinze anos. Os ritos de passagem caracteriza uma sociedade. Veja um exemplo de rito de passagem de uma tribo indigena brasileira:
Esta tribo amazonense realiza um ritual de iniciação com garotos. Os jovens da tribo têm que colocar as mãos dentro de uma espécie de luva cheia de formigas-bala, cuja mordida é quase 20 vezes mais dolorida que a de uma vespa. Os garotos têm que dançar com as mãos dentro da luva durante dez minutos, e a dor é tão intensa que o corpo sofre com convulsões, e a dor pode durar até 24 horas. O mais inacreditável é que os homens da tribo repetem este ritual várias vezes durante a vida, para provar a sua masculinidade.
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